domingo, 3 de abril de 2011



 Ataques epiléticos assustam quem está por perto e deixam a pessoa que sofreu a crise insegura e assustada. Sem consciência do que está acontecendo, ela cai, os membros ficam rígidos e começa a debater-se com movimentos rítmicos, já que os músculos se contraem e relaxam repetidas vezes, pois o comando central no cérebro está desorganizado. Na grande maioria dos casos, a crise desaparece espontaneamente, a pessoa fica atordoada, mas aos poucos volta ao normal.No entanto, durante a crise, a confusão se instala ao redor e os palpites sobre como agir com o paciente se confundem com temor do contágio.
 
 "Depois do diagnóstico, a dúvida que sempre eu tenho : "quando vou ter crise de novo? Tenho epilepsia desde 4 anos de idade me incomoda com o preconceito tanto de quem tem pena quanto de quem se afasta. "São dois extremos. Enquanto quem tem baixa escolaridade acha que é contagioso, quem tem nível socioeconômico melhor considera você uma coitada." "Levo minha vida normalmente, é claro que dentro dos limites que a epilepsia me impôs. Quando não me sinto bem, busco lugares seguros para andar.''

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